quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Merry Christmas... To you. --4ª parte


{...}

--Meu Deus, isso é maravilhoso! Mas, isso é loucura! Uma coisa ótima, mas é loucura... Fazer um show beneficente assim, do nada... Podemos arranjar outra forma de ajuda-los. Tudo bem?
--Então tá... Chegamos.
--Te vejo amanhã?
--Sim. Eu venho aqui, pela manhã. – Nos beijamos e entrei em casa.
-Com Justin-
 A deixei na porta de casa e voltei andando até a minha. Tentei achar uma solução pra ajudar todos esses cachorrinhos... Cheguei em casa e corri até meu quarto.
--Justin, não quer jantar? – Minha avó bateu na porta do quarto e entrou.
--Estou sem fome.
--Tudo bem. Se quiser eu preparo alguma coisa pra você.
--Obrigado, vó. Não quero nada... – Ela sorriu e saiu do quarto. Peguei meu telefone, fiz inúmeras ligações. Falei com o Scooter, Usher... com todos que eu precisava falar.
[...]
--Se você comer assim vai engasgar. – Meu avô me observava enquanto eu devorava depressa a tigela de cereal.
--Só quero ser rápido. – Falei de boca cheia.
--Modos, Justin. – Minha mãe falou quando passou pela cozinha. “Terminei” de comer e coloquei meu prato na pia. – Hey, a louça. – Voltei e lavei a tigela que tinha comido o cereal, escovei os dentes e sai.
[...]
--Demorei? – Falei quando ela abriu a porta
--Não. Acabei de acordar. Não é pra você me ver assim! Estou completamente descabelada!
--É tão linda assim pela manhã? Imagine de branco...
--De branco?
--Se não quiser um vestido branco eu entendo. Acho que existe vestido de noiva roxo...
--Bobo! Bobo e apressado! – rimos. – Entra. Minha avó saiu. Foi ao abrigo e disse que depois iria passar no supermercado.
--Hmmm.
--Vou tomar banho. Se quiser pode assistir TV.
--Posso subir?
--Pode. – A acompanhei até o quarto. Ela pegou uma roupa e entrou no banheiro. Fiquei vendo fotos no celular dela. Tinham muitas fotos dela com os pais. Lembro de quando tinha dito que não ia passar o natal com eles. Mais ideias... – JUSTIN! O que está vendo aí?! – Ela saiu do banheiro e deu um grito.
--Calma, nada de mais! – Levantei as mãos e mostrei a foto que estava vendo. Ela, o pai e a mãe, rindo. Seu rosto ficou triste por um instante. – desculpa. Não sabia que não podia estar vendo isso. Me desculpa. – falei a abraçando.
--Não, não é isso. É que lembro que não passarei o natal com eles. Mas, vou passar com você! – Ela abriu um meio sorriso. – Vamos, o que quer fazer?
--Não sei...
--Filme? Alguma série? Já seeeeeeei!!
--O que?
--Bob Esponja! –Ela disse pulando. Dei uma super   gargalhada. – Ahh’ Não vai me dizer que não gosta!
--Bob Esponja você quer, Bob Esponja iremos assistir. – Passamos parte da manhã vendo TV, aninhados no sofá e quando a avó dela chegou almoçamos juntos. Passamos parte da tarde juntos e depois fui embora. Tinha muita coisa pra fazer até dia 24.


-le dia 24...
-Com Sophia-
              Minha avó disse que tinha que ir jantar com a Srª Klarckson. Meio que uma ceia de natal, já que ela não tinha ninguém por perto e iríamos jantar com a família do Justin dia 25. Bem que ela poderia convidá-la dia 25... Mas tudo bem. Me vesti com uma roupa que aquecesse, estava fazendo frio. Caminhamos lentamente até encontrarmos uma multidão quando estávamos perto do abrigo. Pais com crianças, adolescentes, idosos. Fiquei sem entender até um certo momento.
--Você veio! – gritou Justin de dentro da casa quando conseguimos entrar.
--o que é isso? – Olhei pra ele e ele sorriu. – Justin! Não acredito que...
--Xhhh!
--Querias! Vocês demoraram! – A Srª Klarckson surgiu sabe-se lá de onde.
--Tem alguém que demora muito pra se vestir! – Minha avó respondeu olhando pra mim. – E quando isso começa?!
--A senhora sabia disso! – Olhei para ela, incrédula. – Poxa...
--Acho que eles chegaram... – Justin disse olhando para a entrada
--Quem?! – Ele apontou para a porta e os vi. Sorri como criança. – Mãe! Pai!
--Ficamos com medo de não passar o natal com você. – Meu pai  iniciou.
--Tem alguém que precisamos agradecer. – Minha mãe concluiu, olhando para Justin.
--Como você fez isso?! – Disse, surpresa. Ele abriu a boca pra falar. O interrompi. – Não. Não precisa me falar nada! Que bom que vocês estão aqui.
--Um tal de Scooter ligou pra empresa, ligou para nossos fornecedores, quase faz um escândalo e conseguimos resolver tudo mais depressa graças a ele. Mãe, por que não disse nada sobre abrigo de cachorros? Poderíamos ajudar... – Meus pais foram falar com minha avó e Srª Klarckson. Fui falar com Justin novamente.
--Você não desiste!
--Desistir não faz parte do meu vocábulo. – Rimos.
--Como você fez pra que meus pais viessem até aqui, não me interessa... Graças a você vou passar o natal com eles. Isso é ótimo. Mas, e aquele povo todo lá fora?
--Bom, acho que já podemos iniciar o show.
--Sho-Show? – gaguejei – Como conseguiu organizar um show em 2 dias?!
--Vai querer ver ou não?
                 O show começou e todos estavam curtindo muito. No momento de cantar All I Want For Christmas Is You, Justin me arrastou até o palco e me fez cantar com ele. Até que não ficou tão mal... Naquela noite, arrecadamos 30 MIL DÓLARES! Isso foi o bastante para abrir um abrigo maior, oficializar e proporcionar aos cachorrinhos um tratamento bom a doenças. No dia 25, todos jantamos na casa dos avós do Justin e ele me pediu em namoro no momento do jantar. Esse foi mesmo o melhor natal da minha vida.



-Fim-

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Merry Christmas... To you. -- 3ª Parte

     
{...}

        Graças a Deus ela concordou. A expressão no rosto dela estava me incomodando. É claro que não era besteira, tem algo de muito ruim neste cachorrinho... O jeito é esperar até amanhã. Conversamos e já estava quase na hora do jantar.
--Podemos ir, Justin?
--Claro, se você quer ir...
--É que já está tarde. Preciso voltar antes do jantar.
--Eu também. Vamos? – Estendi a mão pra ela e a ajudei a levantar do banco. Ela se desequilibrou e a segurei. – Cuidado. – Estávamos frente a frente. Os rostos tão juntos que podia sentir a respiração dela. Nossos rostos foram se juntando instantaneamente e parecíamos bêbados, fechando os olhos como se nossas respirações tivessem fazendo um efeito como o de uma droga. Fechamos os olhos e finalmente nossos lábios se encontraram. Eu a puxava para mais perto, e ela ia sem o menor esforço. Continuamos o beijo ali, em frente de um simples banco no meio da pracinha onde eu costumava ir quando pequeno. Lugares tão calmos, parados, quietos, simples e até mesmo pobres, podem estar nas nossas melhores histórias.
--Não acredito nisso! – Ela falou, quase sem ar.
--Ainda podemos ir pra casa?
--Claro. – Ela estava sem graça, envergonhada. Eu também estava, mas tentei não transparecer. Andamos de mãos dadas até a casa dela. Fiz questão de deixa-la na porta. – Obrigada. Não precisava me trazer até aqui.
--Óbvio que sim.
--Não quer entrar? Tomar um suco, café, água...
--Obrigado, mas eu preciso ir. Minha mãe pediu pra jantar em casa hoje. Então...
--Tudo bem. Nos vemos amanhã. – Ela acenou e virou em direção à porta.
--Hey, Sophia! – Corri uns dois passos e segurei seu braço.
--O que foi?
--Esqueceu de uma coisa.
--O quê? – Respondi com um selinho demorado. Ela sorriu sem graça. – Por que isso?
--Por que é isso que os namorados fazem. – Dei mais um selinho e a vi entrar na sua casa. Tomei coragem... AYEE!
 --O Jantar acabou de ficar pronto. Vai tomar banho primeiro ou jantar? Justin? Justin Drew Bieber, estou falando com você!
--O que disse?
--Vai pro banho. – Dei uma leve risada e a abracei como urso por trás. Minha mãe odeia quando faço isso! – Vai logo pro banho, menino!
          Tomei meu banho e como sempre, pensando no meu dia. Dia perfeito...
--Desliga isso, Justin. Justin? Justiiin! – Minha mãe me balançava freneticamente – Isso já foi parar no chão. E continua com esse bipe horrível. – Ela me entregou meu celular. Ainda estava sonolento. – Eu vi o nome do alarme. Cachorrinhos com Love... Meu filho, o que te disse ontem?
--Mãe...
--Meu filho, você tem que ir com mais calma. E se ela for só uma fã sua e estiver com você pela fama e ...
--Mãe, me deixa falar...
--e se ela não gostar de você?! Eu só quero saber se meu bebê sabe o que está fazendo...
--Mãe... Bebê?
--Força do hábito...
--Queen... Eu gosto dela. Por mais bizarro que isso seja, eu gosto! Foi quando eu a vi. Por favor, me deixa tentar...
--Filho...
--Eu sei o que estou fazendo. Não vou magoa-la, assim pretendo...
--Quero que tenha certeza em cada passo, meu bem. Não se machuque.
--Eu  vou tentar.
--Agora, vai lá se arrumar. Ou então você não vai ver cachorrinho algum! – Sorri e a abracei.
--Escolhe minha roupa?
--Tem certeza? – Assenti e fui em direção ao banheiro. – Tudo bem...
           Tomei banho e me vesti com uma calça preta, tênis roxo-vermelho-branco e uma camisa vermelha. Até que minha mãe não escolheu tão mal.
--Hey Garotão, onde vai? – Meu avô estava sentado na sala.
--Vou sair.
--Ela deve ser especial... Seu perfume atravessou a sala!
--Está tão forte assim? – Cheirei minha camisa. Meu avô riu
--Vá logo. Vá com Deus, meu filho. – Sorri e sai.
- Com Sophia –
--Querida, já estou pronta. – Vovó bateu na porta do meu quarto.
--Vó, esqueci de te avisar uma coisa.
--O quê?
--Justin também vai conosco hoje. Tem algum problema?
--Não, não. Nenhum... Está pronta?
--Só falta o cabelo...
--Tudo bem. Estou esperando na sala.
--Okay. – Terminei de me arrumar e fui até a sala. Justin estava conversando com minha avó. – Justin...Hãn... Então, já podemos ir...
--Claro. Estávamos conversando sobre você. – Minha avó falou enquanto levantava. Fiquei sem graça. – Vamos?
--O-Okay... – gaguejei e sai.
           Fomos até ao abrigo e como no dia anterior minha avó levou uma sacola com brinquedos novos e uns biscoitos caninos, eu e Justin ajudamos a dar a ração e ficamos brincando com todos os caninos. Menos o da coleira roxa. Minha avó e Mary nos disseram que ele pode ficar bem, mas terá que passar por uma cirurgia e é muito caro. Ele não tem mais de 6 anos e então se recuperaria fácil. Mas elas não têm condições... Voltamos para casa e depois eu e Justin fomos a praça, novamente.

--É aquele cachorrinho que você está preocupada? O da coleira roxa?
--É... Você viu como ele está...
--é... é mesmo triste. Há quanto tempo sua avó e a Srª Klarckson montaram isso?
--Acho que há alguns meses... Minha avó está aqui uns 7 meses...
--Elas não têm condições mesmo de oficializar o abrigo?
--Não... Justin, para de perguntas!!
--Tá... Calma, amor... Só queria saber...
--Amor?
--Não deveria te chamar assim? Não gostou?
--Se disser que não, estarei mentindo.
--Ain que menina linda e fofa eu fui arranjar! – rimos
--E ain que garoto romântico eu fui arranjar! Meu garoto romântico.
--Seu? Que menina autoritária!
--Tem mais alguém?! Não gostei disso... – Me afastei dele.
--Hey, vem cá! – Ele me puxou pela mão.
--Não estamos sendo... Rápidos de mais?
--Não... Quero te pedir uma coisa. – Paramos de andar e ele segurou minha mão e ficou olhando.
--O quê?
--Por que não oficializamos isso?
--Isso...
--Tudo bem... Srtª Sophia... Aceita ser completamente e inteiramente do Dr. Bieber?
--Eu já sou faz tempo. – Sorrimos e nos beijamos.
[...]
--Não precisa me deixar em casa. Acabamos de passar pela sua, fique aí. – Falei enquanto passava em frente a casa do Justin. Dos avós dele. Minha casa, casa da minha avó, era duas casas depois da dele.
--Quero te deixar lá. Quero te dizer uma coisa que vim pensando...
--Tudo bem... – Voltamos a andar. – Em quê pensou?
--Faltam 2 dias antes do natal... e eu quero ajudar aqueles animais... e...
--Justin, eu tô curiosa!! Fala logo!
--Por que não fazemos um show beneficente? É! Um show pra arrecadar dinheiro. Podemos abrir um abrigo oficial, melhor e mais apropriado... e salvar a vida daquele cachorrinho. O que você acha?
--Meu Deus, isso é maravilhoso! Mas, .............




-continuaaa-

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Merry Christmas... To you. -- 2ª parte

{...}

          Jantamos e ficamos conversando um pouco.
 --Querido, está tarde. Vamos. – Diane levantou do sofá. – O jantar estava ótimo, Mary.
--Quem sabe nos falamos... Amanhã? – Justin falou ao levantar-se também. Assenti positivamente. – Amanhã venho aqui.
--Tuudo bem.. – Abri um sorriso.
--Mas já? – Minha avó indagou.
--Não queremos incomodar mais e já está ficando tarde. Muito obrigada pelo jantar.
--Não foi nada. Um prazer. – Vovó os conduziu até a porta. – Voltem logo.
--Próxima visita, na minha casa. Será um prazer.
--Iremos sim. Tchau.

--Vou subir agora. Tô com sono.
--Já?
--É...
--Então até amanhã. – Beijei sua bochecha e subi até meu quarto.

                Que louco. Nunca pensei que um dia jantaria ao lado de alguém importante. Alguém que especialmente, é meu ídolo... Um sonho pra qualquer uma.  Mas isso não aliviou a tristeza de não ter meus pais aqui, no natal. Poxa, natal significa união, uma época que todos se reúnem em uma bela mesa, e ceiam juntas, brindam desejando felicidade umas as outras e isso é comemorado em família. Não acredito que meus pais vão ficar lá enfurnados dentro de uma empresa com uma pilha de documentos para serem revistos e assinados. Pensei tanto que acabei dormindo.

--Se quiser descer agora, o café já está na mesa. – Minha avó me chacoalhou um pouco para que eu acordasse.
--Tudo bem, já estou indo. – Ela deu um meio sorriso e saiu. Levantei-me, peguei uma roupa e fiz minha higiene matinal. Desci. – O que temos hoje? – Disse me sentando a mesa junto a ela.
--Tem umas frutas aqui – Me passou uma bandeja recheada de frutas. – Tem leite, cereal, torradas...
--Vou querer algumas torradas.
[...]
--Querida, estou de saída.
--Pra onde a senhora vai, vó?
--Vou a um lugar que descobri a pouco tempo.
--Posso ir junto?
--Claro.
--Vou pegar minhas sandálias.
                Fomos caminhando mesmo. Estava no fim do dia e minha avó estava com uma sacola grande. Ela não falou nada sobre o lugar que estávamos indo, mas eu estava ansiosa pra conhecer, ver de quê se tratava. Chegamos a uma casa cercada, um terreno grande totalmente cercado por um muro um tanto alto. Vovó tocou a campainha e uma senhora abriu a porta.
--Olá, Mary! – A senhora falou animada ao ver minha avó.
--Oi, Margaret. Como estão? – Minha avó disse “estão”? Como assim? Só a senhora estava ali e a casa parecia vazia.
--Estão melhor que ontem. Acho que a dor passou, mas os ferimentos deles ainda ficaram por um tempo. – Ela fez uma cara deprimente. – Mas, entrem! – Entramos na casa e segui minha avó. Ela foi até o quintal. Tinha uma área grande e outra dividida como se fossem quartinhos. Tinha uns cachorros soltos e alguns estavam presos. Entendi do que se tratava. Os feridos eram os cachorros. Alguns mancavam, outros corriam com dificuldade, outros estavam deitados e com ferimentos horríveis no pelo. – Olhe nosso lindo Billy! Está forte! – Ela acariciou um cachorro lindo, de pelugem cor de mel.
--Vem cá, Billy! – Ele pulou no colo da minha vó. – Está forte mesmo!
--Sua neta? – A “Mary” perguntou.
--É sim. Sophia, essa é a senhora Mary Klarckson. – Vovó nos apresentou. – Vou colocar o que trouxe na tigela deles. Conta pra ela o que fazemos! – Vovó falou para Mary e saiu para dentro da casa.
--Gosta de cachorros? – Assenti. – Que bom. Aqui nos pegamos cachorros maltratados, abandonados e deixamos aqui. Cuidamos dele e entregamos para a adoção.
--OOW! Tem tantos na rua assim?
--Não só das ruas, mas aqueles que sobram. As crianças não querem os que mancam que são quietos ou que são negros!
--Nossa! Racismo até nisso!
--É. Eu nunca me casei e morava aqui junto a minha irmã. Mas ela casou, e eu fiquei com essa casa imensa sozinha e...
--E colocamos os animais aqui. Me ajude, Sophia. – Minha vó chegara com inúmeros pratinhos de cachorro.
--Não gostaria de adotar um? – Mary me perguntou.
--Não! Não que não goste ou não queira, mas não. Obrigada. – Dei um sorriso meio sem jeito.
--Quer ajudar a distribuir os pratinhos? – Sorri e balançando a cabeça positivamente. – Tudo bem. Siga pelas cores. As cores nas coleiras são as mesmas dos pratinhos. São poucos os cachorros que tem coleiras da mesma cor. Tem um desenho pra diferenciar.
--Tudo bem. –Peguei uns pratinhos e distribui aos cãezinhos. Cheguei a um cão de coleira roxa, que estava no “quartinho”. Ele estava parado, quieto, mas não estava morto. Quando coloquei o pratinho roxo dele, ele levantou com dificuldade e pude ver que mancava. Além disso, um ferimento horrível na sua perna estava vermelho demais. Pude pensar ser sangue. – Vovó. –Ela foi até mim.
--Aconteceu alguma coisa?
--O que aconteceu, com ele?
--O achei quando cheguei aqui. Ele estava quase morto numa calçada e tinha sido atropelado.
--Nossa.
--Pagamos um veterinário pra cuidar no início e o resto do tratamento estamos fazendo nós mesmas.
--Mas ele vai ficar bem?
--Esperamos o melhor. Vamos? Preciso fazer umas compras.
--Já?
--Voltaremos amanhã. Prometo.
--Tudo bem. Até mais Srª Klarckson.
--Pode me chamar de Mary. Até mais. – Me despedi de Mary. Saímos da casa e caminhamos de volta à casa da minha avó.

-Com Justin-
           Olha, ficar em casa só é um saco. Tudo bem que estou com meus avós e minha mãe e eu adoro ficar assim, sem ser o centro das atenções do mundo. Aqui eu estou em paz, em família, eu sou o Justin. Mas cansa ficar nesse tédio mortal. Os meninos saíram, cada um com suas paqueras e eu fiquei em casa assistindo Bob Esponja. Ligações sempre me tiram do tédio...
--Alô? –Ela atendeu ao telefone.
--Alô, Sophia?
--Sim. Justin? – Ela reconheceu minha voz. Ela não tem meu numero.
--Te liguei para...  Sei lá... Quer dar uma volta? Conheço uma praça que...
--Tudo bem. Daqui a 20 minutos?
--Por mim...
--Okay... Até daqui a pouco.
--Beijos.
              Bom, vou esperar... Já ia esquecendo meu boné. Vou espera-la na casa dela...

--Mãe, já volto.
--Aonde você vai?
--Vou sair, com uma amiga.
--Justin... Posso falar com você uma coisa?
--Claro, mãe.
--Gosto muito que você saia com seus amigos, tenha uma vida normal nem que seja por pouco tempo. Mas não se envolva tanto... – a interrompi.
--Senhorita Mallette, eu consigo me cuidar e sei o que faço.
--Espero que esteja mesmo falando sério. Pode ir. Não volte tarde.
--Tudo bem. – Beijei sua bochecha e sai. Quando cheguei em frente à casa de Sophia, ela saiu.
--Já?
--Eu que digo já. Achei que estava chegando cedo. Vamos?
--Vamos.
[...]
--Aconteceu alguma coisa? – Percebi no olhar dela, que estava preocupada com algo.
--Não, nada de mais.
--Certeza? Pode falar... Somos amigos...
--É que hoje eu fui com minha vó num lugar onde ela e uma amiga abrigam cachorrinhos abandonados...
--Se todas as pessoas no mundo fossem assim...
--É! Mas tem um cachorrinho que acho que me apeguei. E não devia.
--Por que não? Isso é bom, você pode adotá-lo... Ou não?
--Não, porque ele está mal... Foi atropelado e se não fosse pela minha avó...
--Nossa... Você está mal por isso?
--Quer motivo pior? Eu o vi sofrido naquele canto e não posso fazer nada... Estou muito angustiada.
--Que triste...
--Muito. Não paro de pensar nisso...
--Que tal descontrair um pouco? Sorvete?
--Baunilha. – Andamos até uma carrocinha de sorvetes e fizemos o pedido. – Nossa...
--O quê?
--Tem gosto de leite condensado... – Ela riu olhando para o sorvete. – Mas não é tão gostoso quanto!
--E o que é isso?
--Deixa pra lá...
--Sabe em quê eu pensei?
--O quê?
--Amanhã, vocês... Você e sua avó vão de novo lá ao abrigo?
--Sim. Provavelmente.
--Posso ir com vocês?
--Claro. Será ótimo. 


[continua]

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Merry Christmas... To you. -- 1ª Parte

--Aah não! Eu sei que vai ser legal, mas quero passar o natal com vocês - Eu perecia uma criança fazendo birra.
--Eu sei que tínhamos combinado de passar o natal juntos, com sua avó e tudo seria perfeito... Mas eu se sua mãe precisamos resolver isso da nossa loja. Seus avós vão amar passar o natal com você. - Meu pai incentivou.
--Não tem jeito mesmo? - Meu olhos estavam molhados e eu já fazia bico.
--Infelizmente não, querida... Voltaremos no dia 26, assim que estiver tudo resolvido no Brasil. - Minha mãe avançou um passo, para tocar-me
--Isso que dá, abrir um negócio no matrimônio... Ficarei aqui, sem mãe e sem pai... - Recuei um passo.
--Não complique as coisas. - meu pai começou. - Não vai ser tão ruim assim,vai ser rápido, você vai ver. - Beijou minha testa.
--Vou sentir falta. Estão me devendo uma! Boa viajem. - Abracei minha mãe. meus pais entraram no táxi e partiram para o aeroporto. Meu avós mudaram de cidade, no mesmo país  e  tínhamos marcado de passar o natal juntos, mas teve um tipo de problema em uma das franquias da empresa de lojas deles  e eles estão voltando para o Brasil resolver tudo. Passar o natal com minha  avó vai ser legal, mas... Sei lá.

[...]

--Sophia, venha jantar. Já está na mesa. - Minha avó, foi me chamar no quarto. - Larga esse livro só um pouquinho.
--Já estou descendo. - Com a mão por cima da mesinha de cabeceira, procurava o marca-páginas.
--Eu convidei uma senhora. A nova vizinha. - Ela me olhava
--Algo especial?
--Não. Só se arrume um pouco. Virá ela e o neto.
--Tudo bem. - Disse me levantando. - Daqui a pouco estou descendo.
--Só não demore. - Ela fechou a porta.

                Só me faltava essa... Jantar com os vizinhos da minha avó! Mas eu farei isso por ela...Minha avó é tão legal comigo... Por mais que eu esteja chateada, tentarei ser legal. Tentarei.
               Depois de achar uma roupa legal, me arrumei e desci. Pelo visto, bem na hora que eu estava descendo, as visitas chegaram.

--Que bom que a senhora veio. - Parei no fim da escada, atrás da parede para ver de longe. - Esse seu neto?
--Obrigada por convidar... Esse é meu neto, o Justin. - A senhora o apresentou. Não dava para ver o rosto de nenhum dos dois.
--Prazer. - O garoto se apresentou. Eu poderia jurar já ter escutado aquela voz.
--O prazer é meu. Vamos, entrem! - Minha avó deu espaço e eles entraram. Fiquei paralisada. - Vou chamar minha neta. Fiquem à vontade. - Desci as escadas antes que ela me visse ali, parada.
--Já estou descendo, vó. - Desci e todos olharam para mim. Senti o rosto corar e abaixei a cabeça.
--Olhem ela aqui. Sophia, conheça Diane e seu neto Justin. - Acenei e dei um sorriso de canto.
--Sua neta é uma linda moça. - A senhora falou com minha avó. dei um sorriso como resposta.
--Obrigada. Vou terminar de arrumar a mesa... - Diane a interrompeu.
--Então, irei ajudá-la. Se incomoda , Justin? - Ela disse, indo até minha avó. Ele negou com a cabeça.
--Fique a vontade, Justin. - Elas saíram conversando e ficamos sozinho, na sala.

--Érr... Boa noite. - Disse sem graça e ele sorriu, me fazendo corar. - Como vai?
--Vou bem, e você?
--Também. Bom, sente-se .- Apontei o sofá. Sentamos. - Você tem uma perfeita voz..
--Belie... - O interrompi
--Sim. Belieber. - Ele ficou surpreso. - Me conta.. sei lá... Me fala sobre você?
--O que quer saber? - Ele riu
--Ahh'... Quanto tempo vai passar aqui, na casa dos seus avós?
--Vou passar o natal com eles e ver o novo ano chegar. E você?
--O mesmo. Era pra meus pais estarem aqui também, mas eles tiveram um problema na empresa e tiveram que voltar pra casa.
--Você não é daqui... Não é mesmo? - Assenti. - De onde?
--Brasil. - Ele riu, surpreso.
--Amo o Brasil. - Rimos e nossas avós [que pelo visto já estavam bem amigas] nos chamou para jantar.






Espero que goste da #IBOfChristmas
                                     comenta aí em baixo
                                                                Beeeeeijos :*