quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Merry Christmas... To you. -- 3ª Parte

     
{...}

        Graças a Deus ela concordou. A expressão no rosto dela estava me incomodando. É claro que não era besteira, tem algo de muito ruim neste cachorrinho... O jeito é esperar até amanhã. Conversamos e já estava quase na hora do jantar.
--Podemos ir, Justin?
--Claro, se você quer ir...
--É que já está tarde. Preciso voltar antes do jantar.
--Eu também. Vamos? – Estendi a mão pra ela e a ajudei a levantar do banco. Ela se desequilibrou e a segurei. – Cuidado. – Estávamos frente a frente. Os rostos tão juntos que podia sentir a respiração dela. Nossos rostos foram se juntando instantaneamente e parecíamos bêbados, fechando os olhos como se nossas respirações tivessem fazendo um efeito como o de uma droga. Fechamos os olhos e finalmente nossos lábios se encontraram. Eu a puxava para mais perto, e ela ia sem o menor esforço. Continuamos o beijo ali, em frente de um simples banco no meio da pracinha onde eu costumava ir quando pequeno. Lugares tão calmos, parados, quietos, simples e até mesmo pobres, podem estar nas nossas melhores histórias.
--Não acredito nisso! – Ela falou, quase sem ar.
--Ainda podemos ir pra casa?
--Claro. – Ela estava sem graça, envergonhada. Eu também estava, mas tentei não transparecer. Andamos de mãos dadas até a casa dela. Fiz questão de deixa-la na porta. – Obrigada. Não precisava me trazer até aqui.
--Óbvio que sim.
--Não quer entrar? Tomar um suco, café, água...
--Obrigado, mas eu preciso ir. Minha mãe pediu pra jantar em casa hoje. Então...
--Tudo bem. Nos vemos amanhã. – Ela acenou e virou em direção à porta.
--Hey, Sophia! – Corri uns dois passos e segurei seu braço.
--O que foi?
--Esqueceu de uma coisa.
--O quê? – Respondi com um selinho demorado. Ela sorriu sem graça. – Por que isso?
--Por que é isso que os namorados fazem. – Dei mais um selinho e a vi entrar na sua casa. Tomei coragem... AYEE!
 --O Jantar acabou de ficar pronto. Vai tomar banho primeiro ou jantar? Justin? Justin Drew Bieber, estou falando com você!
--O que disse?
--Vai pro banho. – Dei uma leve risada e a abracei como urso por trás. Minha mãe odeia quando faço isso! – Vai logo pro banho, menino!
          Tomei meu banho e como sempre, pensando no meu dia. Dia perfeito...
--Desliga isso, Justin. Justin? Justiiin! – Minha mãe me balançava freneticamente – Isso já foi parar no chão. E continua com esse bipe horrível. – Ela me entregou meu celular. Ainda estava sonolento. – Eu vi o nome do alarme. Cachorrinhos com Love... Meu filho, o que te disse ontem?
--Mãe...
--Meu filho, você tem que ir com mais calma. E se ela for só uma fã sua e estiver com você pela fama e ...
--Mãe, me deixa falar...
--e se ela não gostar de você?! Eu só quero saber se meu bebê sabe o que está fazendo...
--Mãe... Bebê?
--Força do hábito...
--Queen... Eu gosto dela. Por mais bizarro que isso seja, eu gosto! Foi quando eu a vi. Por favor, me deixa tentar...
--Filho...
--Eu sei o que estou fazendo. Não vou magoa-la, assim pretendo...
--Quero que tenha certeza em cada passo, meu bem. Não se machuque.
--Eu  vou tentar.
--Agora, vai lá se arrumar. Ou então você não vai ver cachorrinho algum! – Sorri e a abracei.
--Escolhe minha roupa?
--Tem certeza? – Assenti e fui em direção ao banheiro. – Tudo bem...
           Tomei banho e me vesti com uma calça preta, tênis roxo-vermelho-branco e uma camisa vermelha. Até que minha mãe não escolheu tão mal.
--Hey Garotão, onde vai? – Meu avô estava sentado na sala.
--Vou sair.
--Ela deve ser especial... Seu perfume atravessou a sala!
--Está tão forte assim? – Cheirei minha camisa. Meu avô riu
--Vá logo. Vá com Deus, meu filho. – Sorri e sai.
- Com Sophia –
--Querida, já estou pronta. – Vovó bateu na porta do meu quarto.
--Vó, esqueci de te avisar uma coisa.
--O quê?
--Justin também vai conosco hoje. Tem algum problema?
--Não, não. Nenhum... Está pronta?
--Só falta o cabelo...
--Tudo bem. Estou esperando na sala.
--Okay. – Terminei de me arrumar e fui até a sala. Justin estava conversando com minha avó. – Justin...Hãn... Então, já podemos ir...
--Claro. Estávamos conversando sobre você. – Minha avó falou enquanto levantava. Fiquei sem graça. – Vamos?
--O-Okay... – gaguejei e sai.
           Fomos até ao abrigo e como no dia anterior minha avó levou uma sacola com brinquedos novos e uns biscoitos caninos, eu e Justin ajudamos a dar a ração e ficamos brincando com todos os caninos. Menos o da coleira roxa. Minha avó e Mary nos disseram que ele pode ficar bem, mas terá que passar por uma cirurgia e é muito caro. Ele não tem mais de 6 anos e então se recuperaria fácil. Mas elas não têm condições... Voltamos para casa e depois eu e Justin fomos a praça, novamente.

--É aquele cachorrinho que você está preocupada? O da coleira roxa?
--É... Você viu como ele está...
--é... é mesmo triste. Há quanto tempo sua avó e a Srª Klarckson montaram isso?
--Acho que há alguns meses... Minha avó está aqui uns 7 meses...
--Elas não têm condições mesmo de oficializar o abrigo?
--Não... Justin, para de perguntas!!
--Tá... Calma, amor... Só queria saber...
--Amor?
--Não deveria te chamar assim? Não gostou?
--Se disser que não, estarei mentindo.
--Ain que menina linda e fofa eu fui arranjar! – rimos
--E ain que garoto romântico eu fui arranjar! Meu garoto romântico.
--Seu? Que menina autoritária!
--Tem mais alguém?! Não gostei disso... – Me afastei dele.
--Hey, vem cá! – Ele me puxou pela mão.
--Não estamos sendo... Rápidos de mais?
--Não... Quero te pedir uma coisa. – Paramos de andar e ele segurou minha mão e ficou olhando.
--O quê?
--Por que não oficializamos isso?
--Isso...
--Tudo bem... Srtª Sophia... Aceita ser completamente e inteiramente do Dr. Bieber?
--Eu já sou faz tempo. – Sorrimos e nos beijamos.
[...]
--Não precisa me deixar em casa. Acabamos de passar pela sua, fique aí. – Falei enquanto passava em frente a casa do Justin. Dos avós dele. Minha casa, casa da minha avó, era duas casas depois da dele.
--Quero te deixar lá. Quero te dizer uma coisa que vim pensando...
--Tudo bem... – Voltamos a andar. – Em quê pensou?
--Faltam 2 dias antes do natal... e eu quero ajudar aqueles animais... e...
--Justin, eu tô curiosa!! Fala logo!
--Por que não fazemos um show beneficente? É! Um show pra arrecadar dinheiro. Podemos abrir um abrigo oficial, melhor e mais apropriado... e salvar a vida daquele cachorrinho. O que você acha?
--Meu Deus, isso é maravilhoso! Mas, .............




-continuaaa-

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Merry Christmas... To you. -- 2ª parte

{...}

          Jantamos e ficamos conversando um pouco.
 --Querido, está tarde. Vamos. – Diane levantou do sofá. – O jantar estava ótimo, Mary.
--Quem sabe nos falamos... Amanhã? – Justin falou ao levantar-se também. Assenti positivamente. – Amanhã venho aqui.
--Tuudo bem.. – Abri um sorriso.
--Mas já? – Minha avó indagou.
--Não queremos incomodar mais e já está ficando tarde. Muito obrigada pelo jantar.
--Não foi nada. Um prazer. – Vovó os conduziu até a porta. – Voltem logo.
--Próxima visita, na minha casa. Será um prazer.
--Iremos sim. Tchau.

--Vou subir agora. Tô com sono.
--Já?
--É...
--Então até amanhã. – Beijei sua bochecha e subi até meu quarto.

                Que louco. Nunca pensei que um dia jantaria ao lado de alguém importante. Alguém que especialmente, é meu ídolo... Um sonho pra qualquer uma.  Mas isso não aliviou a tristeza de não ter meus pais aqui, no natal. Poxa, natal significa união, uma época que todos se reúnem em uma bela mesa, e ceiam juntas, brindam desejando felicidade umas as outras e isso é comemorado em família. Não acredito que meus pais vão ficar lá enfurnados dentro de uma empresa com uma pilha de documentos para serem revistos e assinados. Pensei tanto que acabei dormindo.

--Se quiser descer agora, o café já está na mesa. – Minha avó me chacoalhou um pouco para que eu acordasse.
--Tudo bem, já estou indo. – Ela deu um meio sorriso e saiu. Levantei-me, peguei uma roupa e fiz minha higiene matinal. Desci. – O que temos hoje? – Disse me sentando a mesa junto a ela.
--Tem umas frutas aqui – Me passou uma bandeja recheada de frutas. – Tem leite, cereal, torradas...
--Vou querer algumas torradas.
[...]
--Querida, estou de saída.
--Pra onde a senhora vai, vó?
--Vou a um lugar que descobri a pouco tempo.
--Posso ir junto?
--Claro.
--Vou pegar minhas sandálias.
                Fomos caminhando mesmo. Estava no fim do dia e minha avó estava com uma sacola grande. Ela não falou nada sobre o lugar que estávamos indo, mas eu estava ansiosa pra conhecer, ver de quê se tratava. Chegamos a uma casa cercada, um terreno grande totalmente cercado por um muro um tanto alto. Vovó tocou a campainha e uma senhora abriu a porta.
--Olá, Mary! – A senhora falou animada ao ver minha avó.
--Oi, Margaret. Como estão? – Minha avó disse “estão”? Como assim? Só a senhora estava ali e a casa parecia vazia.
--Estão melhor que ontem. Acho que a dor passou, mas os ferimentos deles ainda ficaram por um tempo. – Ela fez uma cara deprimente. – Mas, entrem! – Entramos na casa e segui minha avó. Ela foi até o quintal. Tinha uma área grande e outra dividida como se fossem quartinhos. Tinha uns cachorros soltos e alguns estavam presos. Entendi do que se tratava. Os feridos eram os cachorros. Alguns mancavam, outros corriam com dificuldade, outros estavam deitados e com ferimentos horríveis no pelo. – Olhe nosso lindo Billy! Está forte! – Ela acariciou um cachorro lindo, de pelugem cor de mel.
--Vem cá, Billy! – Ele pulou no colo da minha vó. – Está forte mesmo!
--Sua neta? – A “Mary” perguntou.
--É sim. Sophia, essa é a senhora Mary Klarckson. – Vovó nos apresentou. – Vou colocar o que trouxe na tigela deles. Conta pra ela o que fazemos! – Vovó falou para Mary e saiu para dentro da casa.
--Gosta de cachorros? – Assenti. – Que bom. Aqui nos pegamos cachorros maltratados, abandonados e deixamos aqui. Cuidamos dele e entregamos para a adoção.
--OOW! Tem tantos na rua assim?
--Não só das ruas, mas aqueles que sobram. As crianças não querem os que mancam que são quietos ou que são negros!
--Nossa! Racismo até nisso!
--É. Eu nunca me casei e morava aqui junto a minha irmã. Mas ela casou, e eu fiquei com essa casa imensa sozinha e...
--E colocamos os animais aqui. Me ajude, Sophia. – Minha vó chegara com inúmeros pratinhos de cachorro.
--Não gostaria de adotar um? – Mary me perguntou.
--Não! Não que não goste ou não queira, mas não. Obrigada. – Dei um sorriso meio sem jeito.
--Quer ajudar a distribuir os pratinhos? – Sorri e balançando a cabeça positivamente. – Tudo bem. Siga pelas cores. As cores nas coleiras são as mesmas dos pratinhos. São poucos os cachorros que tem coleiras da mesma cor. Tem um desenho pra diferenciar.
--Tudo bem. –Peguei uns pratinhos e distribui aos cãezinhos. Cheguei a um cão de coleira roxa, que estava no “quartinho”. Ele estava parado, quieto, mas não estava morto. Quando coloquei o pratinho roxo dele, ele levantou com dificuldade e pude ver que mancava. Além disso, um ferimento horrível na sua perna estava vermelho demais. Pude pensar ser sangue. – Vovó. –Ela foi até mim.
--Aconteceu alguma coisa?
--O que aconteceu, com ele?
--O achei quando cheguei aqui. Ele estava quase morto numa calçada e tinha sido atropelado.
--Nossa.
--Pagamos um veterinário pra cuidar no início e o resto do tratamento estamos fazendo nós mesmas.
--Mas ele vai ficar bem?
--Esperamos o melhor. Vamos? Preciso fazer umas compras.
--Já?
--Voltaremos amanhã. Prometo.
--Tudo bem. Até mais Srª Klarckson.
--Pode me chamar de Mary. Até mais. – Me despedi de Mary. Saímos da casa e caminhamos de volta à casa da minha avó.

-Com Justin-
           Olha, ficar em casa só é um saco. Tudo bem que estou com meus avós e minha mãe e eu adoro ficar assim, sem ser o centro das atenções do mundo. Aqui eu estou em paz, em família, eu sou o Justin. Mas cansa ficar nesse tédio mortal. Os meninos saíram, cada um com suas paqueras e eu fiquei em casa assistindo Bob Esponja. Ligações sempre me tiram do tédio...
--Alô? –Ela atendeu ao telefone.
--Alô, Sophia?
--Sim. Justin? – Ela reconheceu minha voz. Ela não tem meu numero.
--Te liguei para...  Sei lá... Quer dar uma volta? Conheço uma praça que...
--Tudo bem. Daqui a 20 minutos?
--Por mim...
--Okay... Até daqui a pouco.
--Beijos.
              Bom, vou esperar... Já ia esquecendo meu boné. Vou espera-la na casa dela...

--Mãe, já volto.
--Aonde você vai?
--Vou sair, com uma amiga.
--Justin... Posso falar com você uma coisa?
--Claro, mãe.
--Gosto muito que você saia com seus amigos, tenha uma vida normal nem que seja por pouco tempo. Mas não se envolva tanto... – a interrompi.
--Senhorita Mallette, eu consigo me cuidar e sei o que faço.
--Espero que esteja mesmo falando sério. Pode ir. Não volte tarde.
--Tudo bem. – Beijei sua bochecha e sai. Quando cheguei em frente à casa de Sophia, ela saiu.
--Já?
--Eu que digo já. Achei que estava chegando cedo. Vamos?
--Vamos.
[...]
--Aconteceu alguma coisa? – Percebi no olhar dela, que estava preocupada com algo.
--Não, nada de mais.
--Certeza? Pode falar... Somos amigos...
--É que hoje eu fui com minha vó num lugar onde ela e uma amiga abrigam cachorrinhos abandonados...
--Se todas as pessoas no mundo fossem assim...
--É! Mas tem um cachorrinho que acho que me apeguei. E não devia.
--Por que não? Isso é bom, você pode adotá-lo... Ou não?
--Não, porque ele está mal... Foi atropelado e se não fosse pela minha avó...
--Nossa... Você está mal por isso?
--Quer motivo pior? Eu o vi sofrido naquele canto e não posso fazer nada... Estou muito angustiada.
--Que triste...
--Muito. Não paro de pensar nisso...
--Que tal descontrair um pouco? Sorvete?
--Baunilha. – Andamos até uma carrocinha de sorvetes e fizemos o pedido. – Nossa...
--O quê?
--Tem gosto de leite condensado... – Ela riu olhando para o sorvete. – Mas não é tão gostoso quanto!
--E o que é isso?
--Deixa pra lá...
--Sabe em quê eu pensei?
--O quê?
--Amanhã, vocês... Você e sua avó vão de novo lá ao abrigo?
--Sim. Provavelmente.
--Posso ir com vocês?
--Claro. Será ótimo. 


[continua]

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Merry Christmas... To you. -- 1ª Parte

--Aah não! Eu sei que vai ser legal, mas quero passar o natal com vocês - Eu perecia uma criança fazendo birra.
--Eu sei que tínhamos combinado de passar o natal juntos, com sua avó e tudo seria perfeito... Mas eu se sua mãe precisamos resolver isso da nossa loja. Seus avós vão amar passar o natal com você. - Meu pai incentivou.
--Não tem jeito mesmo? - Meu olhos estavam molhados e eu já fazia bico.
--Infelizmente não, querida... Voltaremos no dia 26, assim que estiver tudo resolvido no Brasil. - Minha mãe avançou um passo, para tocar-me
--Isso que dá, abrir um negócio no matrimônio... Ficarei aqui, sem mãe e sem pai... - Recuei um passo.
--Não complique as coisas. - meu pai começou. - Não vai ser tão ruim assim,vai ser rápido, você vai ver. - Beijou minha testa.
--Vou sentir falta. Estão me devendo uma! Boa viajem. - Abracei minha mãe. meus pais entraram no táxi e partiram para o aeroporto. Meu avós mudaram de cidade, no mesmo país  e  tínhamos marcado de passar o natal juntos, mas teve um tipo de problema em uma das franquias da empresa de lojas deles  e eles estão voltando para o Brasil resolver tudo. Passar o natal com minha  avó vai ser legal, mas... Sei lá.

[...]

--Sophia, venha jantar. Já está na mesa. - Minha avó, foi me chamar no quarto. - Larga esse livro só um pouquinho.
--Já estou descendo. - Com a mão por cima da mesinha de cabeceira, procurava o marca-páginas.
--Eu convidei uma senhora. A nova vizinha. - Ela me olhava
--Algo especial?
--Não. Só se arrume um pouco. Virá ela e o neto.
--Tudo bem. - Disse me levantando. - Daqui a pouco estou descendo.
--Só não demore. - Ela fechou a porta.

                Só me faltava essa... Jantar com os vizinhos da minha avó! Mas eu farei isso por ela...Minha avó é tão legal comigo... Por mais que eu esteja chateada, tentarei ser legal. Tentarei.
               Depois de achar uma roupa legal, me arrumei e desci. Pelo visto, bem na hora que eu estava descendo, as visitas chegaram.

--Que bom que a senhora veio. - Parei no fim da escada, atrás da parede para ver de longe. - Esse seu neto?
--Obrigada por convidar... Esse é meu neto, o Justin. - A senhora o apresentou. Não dava para ver o rosto de nenhum dos dois.
--Prazer. - O garoto se apresentou. Eu poderia jurar já ter escutado aquela voz.
--O prazer é meu. Vamos, entrem! - Minha avó deu espaço e eles entraram. Fiquei paralisada. - Vou chamar minha neta. Fiquem à vontade. - Desci as escadas antes que ela me visse ali, parada.
--Já estou descendo, vó. - Desci e todos olharam para mim. Senti o rosto corar e abaixei a cabeça.
--Olhem ela aqui. Sophia, conheça Diane e seu neto Justin. - Acenei e dei um sorriso de canto.
--Sua neta é uma linda moça. - A senhora falou com minha avó. dei um sorriso como resposta.
--Obrigada. Vou terminar de arrumar a mesa... - Diane a interrompeu.
--Então, irei ajudá-la. Se incomoda , Justin? - Ela disse, indo até minha avó. Ele negou com a cabeça.
--Fique a vontade, Justin. - Elas saíram conversando e ficamos sozinho, na sala.

--Érr... Boa noite. - Disse sem graça e ele sorriu, me fazendo corar. - Como vai?
--Vou bem, e você?
--Também. Bom, sente-se .- Apontei o sofá. Sentamos. - Você tem uma perfeita voz..
--Belie... - O interrompi
--Sim. Belieber. - Ele ficou surpreso. - Me conta.. sei lá... Me fala sobre você?
--O que quer saber? - Ele riu
--Ahh'... Quanto tempo vai passar aqui, na casa dos seus avós?
--Vou passar o natal com eles e ver o novo ano chegar. E você?
--O mesmo. Era pra meus pais estarem aqui também, mas eles tiveram um problema na empresa e tiveram que voltar pra casa.
--Você não é daqui... Não é mesmo? - Assenti. - De onde?
--Brasil. - Ele riu, surpreso.
--Amo o Brasil. - Rimos e nossas avós [que pelo visto já estavam bem amigas] nos chamou para jantar.






Espero que goste da #IBOfChristmas
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                                                                Beeeeeijos :*